sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Cidades de papel: John Green


Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.



“Todos os momentos da vida são vividos no futuro: você frequenta a escola para entrar na faculdade, para arrumar um bom emprego, para comprar uma casa legal e mandar os filhos para a faculdade, para que eles consigam arrumar um bom emprego, para comprar uma casa legal, para mandar os filhos para a faculdade.”


“...É uma cidade de papel... Todos idiotizados com a obsessão de possuir coisas. Todas finas e frágeis como papel. E todas as pessoas também. Vivi aqui durante dezoito anos e nunca encontrei ninguém que se importasse realmente com qualquer coisa." 

"Q, você vai entrar na Duke. Você vai ser um grande advogado-ou-sei-lá-o-quê muito bem sucedido, se casar e ter filhos e viver sua vidinha. E aí você vai morrer. E nos seus momentos finais, quando estiver engasgando na própria bile em um asilo, vai dizer para si: Bem, desperdicei minha vida inteira, mas pelo menos invadi o SeaWorld com Margo Roth Spiegelman no último ano do colégio. Pelo menos "carpei" um diem."

O autor escreve uma história com humor e filosofias, enfim, uma história de descobertas, principalmente, quando vivenciamos a fase da adolescência. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *