terça-feira, 2 de junho de 2015

Lembra de mim? - Sophie Kinsella



Lembra de mim? - Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.



“_ O tempo todo que passamos juntos, todas as coisas que dissemos ... alguma coisa tem de provocar sua memória [...] Girassóis significam alguma coisa para você?” p.265

“- Certo. – [...] – Então o que você ama em mim?
- Não sei. Sua essência. Não posso transformar isso numa lista – diz ele, quase debochando”. P.340

“De repente estou reconhecendo meu outro lado; o lado que pensei que havia desaparecido para sempre. Pela primeira vez desde que acordei no hospital sinto que estou em casa. Há até uma fileira de luzinhas de Natal enrolada num vaso de planta no canto; as mesmas luzes que eu tinha no meu apartamento em Balham.”

“Fecho os olhos desesperadamente, procurando-a, tentando trazê-la ... E então, como um clarão de luz, está na minha cabeça. É uma lembrança.
Tenho uma lembrança. Dele. De mim. Nós dois juntos. O cheiro de sal no ar, seu queixo áspero, um agasalho cinza... e a  música. É isso. Um momento fugaz, nada mais.
Mas eu tenho. Eu tenho.”

“- Então é só o que você lembra? Uma música.
[...]
- É. [...] Só isso. Quis lhe contar que lembrei alguma coisa. Só para você saber. Então... hum... tudo bem. Prazer em vê-lo. Tchau.
[...]
- Isso basta?
[...]
- Você é que sabe. Você disse que precisava de uma lembrança. De um fio que nos ligasse... a nós. – ele desce mais um degrau em minha direção. – Agora você tem.
- Se eu tenho, é o fio mais fino do mundo. Uma música.  [...]É como... teia de aranha. Fino como uma teia de aranha.
- Bem, segure-se a ele. [...] Segure-se, Lexi. Não deixe que ele se parta. [...]
- Não vou deixar –sussurro e me agarro a ele. Nunca mais quero que ele se vá. Para longe de meus braços. De minha cabeça.”

Mais livros publicados da autora:
http://www.skoob.com.br/autor/livros/78

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *