segunda-feira, 30 de abril de 2012

Dia do trabalho e dia das mães

 
No mês de maio temos datas muito importantes para nossas vidas, como: Dia do trabalhador e Dia das Mães.
Para refletirmos sobre essas datas, segue dica de filme.
 
 
EUA – “Benjamin Solomon Carson nasceu em Detroit, Michigan, em 18 de setembro de 1951. Sua mãe, Sonya Carson, largou a escola no terceiro ano e casou-se com Robert Solomon Carson, um ministro batista do Tennessee bem mais velho do que ela, que tinha apenas 13 anos. Quando Carson estava com 8 anos, os pais se separaram. Mrs. Carson ficou sozinha para cuidar de Benjamin e seu irmão mais velho, Curtis. Ela trabalhava em 2, e às vezes 3 empregos, para sustentar seus meninos.
No início Carson experimentou dificuldades na escola, eventualmente tornando-se um dos últimos da turma. Ele passou a ser ridicularizado e desenvolveu um temperamento violento, que tinha dificuldade de controlar. Determinada a mudar o comportamento do filho, a mãe de Carson limitou as horas que o menino passava diante da TV. Exigiu que retirasse 2 livros por semana na biblioteca e fizesse um resumo por escrito de cada um. As notas de Carson começaram a mudar. “Nesse momento eu percebi que não era estúpido”, ele lembrou depois. Carson formou-se com louvor no Ensino Médio e ganhou uma bolsa para a Universidade de Yale, onde graduou-se em Psicologia. De Yale, ele passou para a Escola de Medicina da Universidade de Michigan, onde seu interesse mudou de psiquiatria para neurocirugia. ” (Wikipedia)
“O Dr. Ben Carson entrou para a história da medicina no ano de 1987 ao separar gêmeos siameses unidos pela cabeça. Atualmente, Carson é diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland.” (Casagrande’s blog)
“Mãos Talentosas” conta essa história de superação de dificuldades a partir do apoio de uma devotada mãe. A senhora Carson insistiu para que os filhos tivessem oportunidades que ela não teve. Ajudou-os a expandir a imaginação, inteligência, confiança em si mesmo e em Deus, acima de tudo. É um desses exemplos de vida que merece ser divulgado.  Dr. Carson criou uma fundação que financia salas de leitura e premia alunos que se distinguem nos estudos. Faça uma visita virtual à Carson Scholars Fund e assista um vídeo narrado pelo simpático e talentoso doutor.  Para conhecer o pensamento do médico americano sobre o trabalho mais importante do mundo, leia aqui. (texto traduzido para o português)

Cuba Gooding Jr e Dr. Ben Carson
Diretor: Thomas Carter
Roteiro: John Pielmeier
Música: Martin Davich
Fotografia: John B. Aronson
Elenco: Cuba Gooding Jr., Kimberly Elise, Jaishon Fisher, Tajh Bellow, Geoffrey Beauchamp
fonte: http://bystarfilmes.blogspot.com.br/2010/01/maos-talentosas-historia-de-ben-carson.html

segunda-feira, 23 de abril de 2012

23 de abril - Dia mundial do livro


O Dia Mundial do livro foi instituído pela Unesco em 1996.
"O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana. Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras. Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento"
O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, VicentClavel  Andrés, propuseram este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes. Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como JosepPla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
"Um país só se faz com homens e livros" Dia Nacional do Livro comemorado  18 de abril, é uma homenagem a Monteiro Lobato, nascido nesta mesma data no ano de 1882.
Seus personagens personagens mais famosos são:Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Anastácia e Emília, a boneca mais esperta do planeta.



O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, VicentClavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona. 

Amar-te é sentimento intransferível
Ler-te é obrigação incontestável
Sem ti o mundo não teria um legado
Onde estariam os tesouros do passado!
Que registram fatos históricos, minados.
Desde o papiro de forma rudimentar
Que acolhe as palavras sem pensar
Cada símbolo que a tinta faz desenho
Cada palavra que da mente é empenho
Recolhe-as com sorriso ferrenho
És um socialista sem fronteiras
Portas abertas a todas as raças
Todas as grafias em campo aberto
Procuram tuas páginas por certo
Para narrar suas dores em deserto
Descrevem paixões e desenganos
Amores verdadeiros ou profanos
Contos, fábulas, crônicas, em prosa
Versos com lirismo da mão carinhosa
Tragédia, que assola vergonhosa
Mesmo sendo o baú dos segredos
Há em tuas páginas mui torpedos
Que para abri-las o coração chora
Com registros que a mente implora
Palavras de sabedoria, amor, agora
Antes privilégio dos afortunados
Hoje virtual pelo mundo adotado
Teu valor é infinito e universal
Nada detém tua força cultural
És meu companheiro uno imortal



O que nos leva a comprar um livro?
Decisões de compra são sempre difíceis, ainda mais quando se tratam de livros, uma vez que eles vão passar conosco um bom tempo, que pode ser de uma semana a alguns meses. Levamos em conta muitos fatores que são de vital importância para a escolha que faremos.
Quando temos uma indicação estamos muito suscetíveis à ideia de comprá-lo e não levamos tanto em consideração fatores externos como o livro em si e suas características.  Porém o problema começa quando não sabemos o que vamos ler e temos que escolher um livro, personagens e uma vida inteira para nos acompanhar. É aí que as decisões se complicam.
A primeira coisa que vemos é a capa, analisamos primeiro suas cores, as pessoas ou personagens presentes, como eles se apresentam e como eles nos fazem sentir. Depois vamos para o título, quando o lemos e vemos como ele completa a imagem e como eles de complementam, qual é a relação e como ela se comunica para nós.
Depois olhamos a parte de trás do livro, para obtermos mais informações sobre a história. E aqui vemos que há vários tipos de contracapas, como por exemplo, temos aquela que não tem nada escrito ou que tem somente uma frase do livro mas que por si só não conta nada sobre a história, ambas normalmente são usadas por livros já consagrados. Outra técnica é comentar um pouco da história juntamente com depoimentos de quem leu o livro, observa-se bastante essa nos livros importados. Também há a que cita um pouco da história e um pouco do autor. A última que eu cito é quando se conta um pouco da história e nos instiga a leitura, o mais comum.
Se o livro nos segurou até ai, observamos as orelhas do livro, que contam mais sobre a história e sobre o autor. Aqui a decisão já está quase tomada. Se faltar alguma coisa, podemos ler a primeira página do livro e ver como ela se apresenta e, se a história nos fizer querer ler o resto, compramos o livro.
A decisão é complexa e depende de muitos fatores, assim como qualquer decisão de compra, mas creio que o livro, por ser uma decisão de um prazo relativamente longo, tomamos mais cuidado e não agimos tanto por impulso.


Levou-me um livro em viagem
não sei por onde é que andei
Corri o Alasca, o deserto
andei com o sultão no Brunei?
P’ra falar verdade, não sei
Com um livro cruzei o mar,
não sei com quem naveguei.
Com marinheiros, corsários,
tremendo de febres e medo?
P’ra falar verdade não sei.
Um livro levou-me p’ra longe
não sei por onde é que andei.
Por cidades devastadas
no meio da fome e da guerra?
P’ra falar verdade não sei.
Um livro levou-me com ele
até ao coração de alguém
E aí me enamorei -
de uns olhos ou de uns cabelos?
P’ra falar verdade não sei.
Um livro num passe de mágica
tocou-me com o seu feitiço:
Deu-me a paz e deu-me a guerra,
mostrou-me as faces do homem
– porque um livro é tudo isso.
Levou-me um livro com ele
pelo mundo a passear
Não me perdi nem me achei
– porque um livro é afinal…
um pouco da vida, bem sei.
O G é um gato enroscado, João Pedro Mésseder

A ilha do tesouro
O meu tesouro é um livro
de folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
guinéus, luíses, dobrões.
Se o abro, à noite, no quarto,
levanta-se um vento leve
que enfuna os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò o mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum…
Antigamente era outra essa viagem
e era eu o rapaz da estalagem.
Escondido na barrica das maçãs,
escutava o taque-taque
do homem da perna só
e as conversas dos piratas
que passavam no convés:
Com quarenta homens nos
fizemos ao mar,
mas só um, afinal,
se conseguiu salvar.
Faca de punho rachado,
bússola, sabre,
telescópio de latão.
Só o rum é que podia
derrubar o capitão;
mas agora ele está morto
e tem duas moedas de prata
no sítio dos olhos,
um buraco para os peixes
no lugar do coração.
O mar também é abismo
e assombro e perdição.
Com mil diabos!
Icem já a vela mestra,
seus patifes de uma figa!
Já chega de beber rum
e de coçar a barriga.
Depressa! Está na hora de arribar!
Mesmo em frente há uma ilha
que cresceu durante a noite
do outro lado do mar.
Tragam o mapa de Flint,
limpem o pó dos canhões,
sintam o cheiro do ouro.
O vento nos levará
para a ilha do tesouro.
Para a ilha do tesouro!
As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
Que aconteceu? Quem sou eu?
Quem lê o livro não é quem o leu?
Onde está o mapa
do tesouro que me deste?
Três cruzes a vermelho,
duas a norte, uma a sudeste.
Agora abro o livro
e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
lou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
O Limpa-palavras e outros poemas, Álvaro Magalhães


Ler
Ler sempre.
Ler muito.
Ler “quase tudo”.
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tacto, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor, tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro



Era um sonho?

Eram lobos, grilos, corvos,
tartarugas, raposões,
bichas de sete cabeças,
unicórnios e dragões,
dromedários e chacais
e outros bichos que tais.
Eram fadas, bruxas, príncipes,
ogres, fantasmas, meninos,
labirintos e palácios,
minas, grutas e florestas.
Eram ilhas e desertos,
cidades do faroeste,
gelos eternos e selvas
e pirâmides do Egipto.
Mas também havia escolas,
casas ricas, bairros pobres,
esquadras, polícias, ladrões
e gente de muitas nações.
Viajei em aviões,
navios e foguetões,
em botas de sete léguas
e tapetes voadores.
Naveguei em caravelas,
desenterrei um tesouro,
naufraguei nos mares do sul,
vi escravos agrilhoados,
lutei com piratas, vilões
entre pragas, maldições.
Vi o Pinóquio e a Alice,
o Polegarzinho, o Ulisses,
o Simbad e o Ali Babá,
Cinderela, Peter Pan,
Iracema e Iratan,
o lindo Palhaço Verde,
a gorda Dona Redonda,
e a fina Salta-Pocinhas.
Vi a Emília e o Visconde,
Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha,
o Tom Sawyer, o Jim Hawkins
e a muleta de John Silver
Quando o sonho terminou
e as pálpebras abri,
tinha ao meu lado uma estante
com todos os livros que li.
João Pedro Mésseder


O Livro dos Dias - Legião Urbana

Ausente o encanto antes cultivado
Percebo o mecanismo indiferente
Que teima em resgatar sem confiança
A essência do delito então sagrado
Meu coração não quer deixar
Meu corpo descansar
E teu desejo inverso é velho amigo
Já que o tenho sempre a meu lado
Hoje então aceitas pelo nome
O que perfeito entregas mas é tarde
Só daria certo aos dois que tentam
Se ainda embriagado pela fome
Exatos teu perdão e tua idade
O indulto a ti tomasse como bênção
Não esconda tristeza de mim
Todos se afastam quando o mundo está errado
Quando o que temos é um catálogo de erros
Quando precisamos de carinho
Força e cuidado
Este é o livro das flores
Este é o livro do destino
Este é o livro de nossos dias
Este é o dia de nossos amores

terça-feira, 17 de abril de 2012

18 de abril - Dia mundial do Livro


Hans Christian e um de seus principais personagens – O Patinho Feio
A literatura infantil surgiu no século XVII, no intuito de educar as crianças moralmente.
Em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, foi criado o dia internacional do livro infantil, que é comemorado na data de seu nascimento, 02 de abril; em virtude das inúmeras histórias criadas por ele.
Dentre as mais conhecidas mundialmente estão “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia” e “As Roupas Novas do Imperador”.
A data é conhecida e comemorada mundialmente, em mais de sessenta países, como forma de incentivar e despertar nas crianças o gosto pela leitura.
Tanto os clássicos da literatura infantil quanto os livros somente ilustrados, proporcionaram o desenvolvimento do imaginário das crianças, bem como o aspecto cognitivo, desenvolvendo seu aprendizado em várias áreas da vida.
As histórias reportam valores morais e éticos, que levam o sujeito a repensar suas atitudes do cotidiano, numa reflexão que pode modificar sua ação, tornando-a melhor enquanto pessoa.
Segundo Humberto Eco – escritor, filósofo e linguista italiano – a literatura infantil traz sentido aos fatos que acontecem na vida, envolvendo as crianças. Dessa forma, "qualquer passeio pelos mundos ficcionais tem a mesma função de um brinquedo infantil.
As crianças brincam com a boneca, cavalinho de madeira ou pipa a fim de se familiarizar com as leis físicas do universo e com os atos que realizarão um dia".
Todos os anos a Internacional Board on Books for Young People, oferece o troféu “Hans Christian”, como sendo o prêmio Nobel desse gênero, algumas escritoras brasileiras já foram homenageadas, como Lygia Bojunga, no ano de 1982, e Ana Maria Machado, em 2000.
Por Jussara de Barros
Fonte: Brasil Escola

Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de Imagens sem Imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyr og Historier, ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 à 1872, onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.

Mais informações: http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=193


No Brasil


Monteiro Lobato e alguns de seus personagens
O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.
“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.
Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.
Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.
Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.
Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?
Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré fêmea muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como com personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.
Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.
Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

Fonte: Brasil Escola

Mais informações: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/dialivro.html

sábado, 14 de abril de 2012

The rain, Roxette


Dia chuvoso com Roxette...

Broken, Lifehouse


15 de abril - Dia mundial do desenhista

Coloque um lápis e um pedaço de papel na mão deles que eles vão longe. Riscos, rabiscos, linhas, curvas e no final um belo desenho. Assim são os desenhistas, sejam eles, técnico, desenhista industrial, programador visual ou aquele que se dedica ao desenho livre. Mais importante é o que revela seus traços. E neste dia, seus autores merecem parabéns.
Os Mestres
Os grandes nomes do desenho sempre deram muito valor ao impulso do primeiro traço. Ele é basicamente o sutil gesto do desenhista, quando exprime de forma veloz a exatidão da imagem instantânea.
Comparado às cores e imagens de um quadro, o desenho representa a leveza e o desprendimento completo do espaço e da composição, a favor do primeiro impulso do artista ao fazer o seu riscado na tela.
O pintor Portinari, por exemplo, foi um artista que em todas as fases de sua vida jamais abriu mão do desenho. Seus desenhos nos revelam o caminho das soluções e evoluções de sua obra, ou dos atalhos que encontrou.
No período em que não pôde fazer uso das tintas, por problemas de saúde, seus desenhos alcançaram instantes de intensa expressão artística.
Os Profissionais
Segundo o Dicionário Aurélio, desenhista é aquela pessoa que sabe “exercer a arte do desenho”, ao expressar figuras sobre uma superfície através de traços, pontos ou manchas, com a finalidade de provocar uma impressão lúdica, científica ou técnica. Cabe ao desenhista a capacidade de trabalhar representações visuais, sob os valores da luz e da sombra, delineando os contornos de uma imagem.
Os desenhistas profissionais, que não deixam de ser, de certa forma, mestres no que fazem, podem atuar em diferentes campos, inclusive, se quiserem, como artistas também. Nada impede.
Para o desenhista técnico, a ferramenta de trabalho Computer Aided Design ou, simplesmente, CAD, tornou-se essencial. Entre seus inúmeros recursos, está o processador eletrônico que possibilita editar textos e elementos gráficos, sem precisar recorrer à régua, transferidor, compasso ou esquadro. Os que usam o CAD passaram a ser chamados de “cadistas”.
Geralmente eles executam, na prancheta ou no computador, os produtos idealizados e calculados por engenheiros, matemáticos e arquitetos, nos mínimos detalhes. Devem mostrar todos os ângulos do objeto, além de especificar materiais e medidas.
Existem muitos cursos técnicos de desenho e, em nível superior, o curso de desenho industrial é um caminho para quem gosta de desenhar e não vê nisso apenas um hobby.
O curso de Desenho Industrial tem duas habilitações: projeto de produto e programação visual. A primeira se dedica à criação de objetos e os alunos aprendem noções sobre sua utilização, funcionalidade e beleza, além de informações sobre materiais. Projetam as formas de produtos como eletrodomésticos, utensílios de cozinha, objetos de escritório, móveis, etc. Já a segunda se concentra na concepção de marcas, logotipos e projetos editoriais, focalizando a melhor maneira gráfica de passar uma idéia.
O programador visual ou designer gráfico pode criar e executar projetos visuais de publicações, sites de internet, capas de livros, símbolos, diagramação de jornais, vinhetas de TV e anúncios publicitários.
Para quem deseja ser desenhista industrial, aí vão mais duas informações: o curso tem duração de quatro anos e, por ser o mercado muito competitivo, cursos de especialização, conhecimento de línguas e familiaridade com computadores são diferenciais importantes.
Famosos
No Brasil, dois desenhistas com seus personagens famosos se destacaram: Mauricio de Sousa e Daniel Azulay. Mauricio, “pai” da turma da Mônica, começou a desenhar ainda em criança. Mas alguns personagens da turma, como o cãozinho Bidu e seu dono Franjinha, foram criados em 1959 quando ele trabalhava como repórter policial no jornal Folha da Manhã.
No mesmo ano, ele deixa o cargo de repórter para ser assumir o de desenhista. Novas tirinhas iam surgindo e nelas novos personagens como Chico Bento, Cebolinha, Piteco e Penadinho.
A revista da Mônica é lançada em 1970, alcançando a tiragem de 200 mil exemplares. Dois anos depois, nascia a revista Cebolinha e nos anos seguintes a do Chico Bento, Cascão, Magali e Pelezinho.
História da história
Os quadrinhos são conhecidos como histórias narradas em seqüência de imagens, desenhos ou figuras impressas, com falas dos personagens inseridas em espaços delimitados chamados de “balões” e geralmente são publicadas em gibis.
Surgidas no século XVIII, as histórias em quadrinhos, ou HQ, até hoje encantam crianças e adultos. Como primeiros quadrinhos, alguns autores apontam as “canções de cego”, editadas em 1820, e os contos infantis com legendas chamados “imagens de Epinal”.
Três anos depois, um almanaque com passatempos e anedotas é publicado por Charles Ellms em Boston. Em 1846, surge a primeira revista com histórias cômicas intitulada Yankee Doodle. E do outro lado do mundo, os japoneses liam histórias da dinastia Meiji ilustrada em quadrinhos.
Rudolf Töpffer, artista e escritor suíço, é considerado um dos pioneiros no gênero, ao lado de Richard F. Outcault que criou o personagem Yellow Kid, introduzindo as falas dos personagens em balõezinhos. O mérito do Yellow Kid foi ter sido a primeira tira em quadrinhos, publicada pela primeira vez no New York Sunday World, em 1896.
As tirinhas de jornais se tornariam muito populares, principalmente nos periódicos norte-americanos, até surgirem as revistas em quadrinhos. A primeira estrearia no mercado editorial em junho de 1938, apresentando o personagem Super Homem, criado por Joe Shuster e Jerry Siegel. Um ano depois, nascia Batman em quadrinhos, criado por Bob Kane.
Com o tempo, novos heróis foram surgindo como o repórter adolescente Tintin, acompanhado do cão Milou, além de outros como o marinheiro Popeye e o detetive Dick Tracy.
E assim o gibi tornou-se um importante meio de comunicação de massa, influenciando outras formas de comunicação como a música e cinema, além de modificar o cotidiano de crianças e adolescentes.
Quadrinhos no Brasil
O primeiro cartum brasileiro foi criado em 14 de dezembro de 1837, sob o título “A Campanha e o Cujo”, de autoria de Manuel Araújo de Porto Alegre (1806-1879). E a primeira revista a publicar quadrinhos foi “O Tico-tico”, em 1905, celebrizando os personagens Reco-reco, Bolão e Azeitona.
Na década de 30, observa-se a invasão de quadrinhos estrangeiros, o que não significou a ausência de produção nacional. Mauricio de Sousa, Daniel Azulay, Miguel Paiva (com a Radical Chic), Jaguar (com o Sig) e Luís Fernando Veríssimo (com as Cobras), Angeli (com a Rê Bordosa), entre outros sempre estiveram presentes, seja nas tirinhas ou nos gibis.
fonte: portalangels

MÚSICA E DESENHO
 




LITERATURA E DESENHO


 

Os desenhos dos escritores

Alguns grandes escritores da literatura mundial, vez ou outra, arriscaram também tracejados artísticos e se aventuraram, mesmo que de maneira bastante amadora, pela arte do desenho e da pintura. E suas obras artísticas, cada uma à sua maneira, ficaram interessantes e criativas – ou, pelo menos, curiosas. Separamos aqui algumas ilustrações ilustrativas desses “devaneios gráficos” dos escritores…
-=-
Franz Kafka
Antonin Artaud
Charles Baudelaire
Jack Kerouac
Marcel Proust
Guy de Maupassant

Günter Grass

Andre Breton
fonte: http://revistamacondo.wordpress.com

Franz Kafka tinha paixão por desenhos.
Tudo começou quando Kafka ainda era um estudante universitário. Ele tinha o habito de fazer desenhos nas margens dos cadernos e manuscritos. É um pouco difícil, para não dizer impossível, não observar certas similaridades entre os desenhos e a obra literária dele: o traço duro, certa "estranheza" das formas, desespero, angústia etc. (estou tomando algumas liberdades de interpretação). Essa face não tão conhecida do escritor mais importante do século passado ganhou as páginas de um livro que está saindo na Espanha pela editora Sexto Piso - Dibujos.

Outros escritores também tinham paixão por desenhos como Goethe, Victor Hugo, William Blake, Lewis Carroll, García Lorca, Dino Buzzati e Bruno Schulz.

fonte: http://blogcasmurros.blogspot.com.br


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Feliz Páscoa


Francês

JOYEUSES PÂQUES

Tcheco
VESELE VANOCE

Alemão
SCHÖNE OSTERN

Espanhol
FELICES PASCUAS

Italiano
BUONA PASQUA

Macedônio
SREKEN VELIGDEN

Inglês
HAPPY EASTER

Grego
KALO PASKA

Chinês
FOUAI HWO GIE QUAI LE

Árabe
EID-FOSS'H MUBARAK

Croata
SRETUN USKRS

Húngaro

BOLDOG HUSVETI UNNEPEKET
Polonês

WESOLYCH SWIAT
Sueco

GLAD PASK

Holandês

GELUKKIG PAASFEST

Norueguês

GOD PASKE

Turco

MUTLO (eller Hos) PASKALYA

Português

FELIZ PÁSCOA

quarta-feira, 4 de abril de 2012

OS MENINOS DA RUA PAULO, FERENC MOLNÁR



Os garotos da Sociedade do Betume tinham duas importantes tarefas - manter o betume (símbolo da sociedade) sempre molhado, por meio da mastigação, e defender o grund, quartel general onde jogavam péla. Eis que os camisas-vermelhas, desterrados e, conseqüentemente, impedidos de jogar péla, declaram guerra à Sociedade e decidem tomar-lhe o grund. Do líder Boka ao soldado raso Nemcsek, a Sociedade do Betume se organiza para a grande batalha de Budapeste do começo do século. O que era brincadeira de criança transformou-se num belo retrato da infância.
Tradutor: RONAI, PAULO
Ilustrador: GERGELY, TIBOR
Editora: COSAC NAIFY

Sobre o autor:
MOLNÁR, FERENC
Ferenc Neumann nasceu na Hungria, em 1878, em uma família judia de classe média. As leis do Império Austro-Húngaro determinavam que todos os cidadãos deveriam traduzir seus nomes para o magiar, o idioma húngaro. Assim, Neumann transformou-se em Molnár. Aos vinte anos já publicava contos e romances. No entanto, o gênero que o tornou famoso em toda a Europa foi o teatro. Suas peças eram aclamadas por onde passavam. Entre suas principais obras estão o romance ‘Os meninos da rua Paulo’ (A Pál utcai fiúk), de 1907, e a peça ‘Lilion’, de 1909, adaptada para o cinema por Fritz Lang em 1933.

Sobre o livro:
O livro tem sido considerado o mais conhecido livro húngaro através do mundo. Foi traduzido para várias línguas e em diversos países tem sido recomendado nas escolas. Ernő Nemecsek tem estado no ranking dos heróis da literatura juvenil, tais como Oliver Twist ou Tom Sawyer.
Constatemente a história tem sido transformada em peça.
O livro foi inspiração para a banda Ira! no álbum e música de mesmo título.
A história foi adaptada para o teatro em 1992, no Brasil, com enorme sucesso. No elenco, atores como Selton Mello, Marcelo Serrado, Oberdan Junior e Michel Bercovith, entre outros.
fonte: Wipedédia

No cinema:

Adaptado da obra de Ferenc Molnár, o filme "Os Meninos da Rua Paulo"  tem a história que gira em torno de dois grupos de meninos das ruas de Budapeste que, em disputa pela "posse" de um terreno baldio e resolvem brincar de guerra. Mesmo mesmo uma guerra simulada  possui o mesmo  sentido e resultado triste e desumano de todas as guerras.

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