domingo, 27 de julho de 2014

Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks

Há três anos, a colunista Theresa Osborne se divorciou do marido após ter sido traída por ele. Desde então, não acredita no amor e não se envolveu seriamente com ninguém. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para si, resolve passar férias em Cape Cod. Durante a semana de folga, depois de terminar sua corrida matinal na praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com uma folha de papel enrolada dentro.
Ao abri-la, descobre uma mensagem que começa assim: “Minha adorada Catherine, sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a da nossa vida juntos.”
Comovida pelo texto apaixonado, Theresa decide encontrar seu misterioso autor, que assina apenas “Garrett”. Após uma incansável busca, durante a qual descobre novas cartas que mexem cada vez mais com seus sentimentos, Theresa vai procurá-lo em uma cidade litorânea da Carolina do Norte. Quando o conhece, ela descobre que há três anos Garrett chora por seu amor perdido, mas também percebe que ele pode estar pronto para se entregar a uma nova história. E, para sua própria surpresa, ela também.
Unidos pelo acaso, Theresa e Garrett estão prestes a viver uma história comovente que reflete nossa profunda esperança de encontrar alguém e sermos felizes para sempre.

" [...] As cartas tinhas sido escritas por um homem que amava profundamente uma mulher, um homem que agora estava só. Quando criança, ela acreditava no companheiro ideal - o príncipe ou o cavalheiro dos contos infantis. No mundo real, contudo, eles não existiam. As pessoas reais tinham rotinas reais, exigências reais, expectativas reais sobre como os outros deveriam se comportar. Sim, existiam homens bons, que amavam de verdade e permaneciam firmes diante de grandes obstáculos, o tipo que Theresa vinha querendo encontrar desde que ela e David se divorciaram. Mas como encontrá-lo?
Ali naquele momento, ela tinha certeza de que esse homem existia -  e estava sozinho. [...]
Onde está você?"

"Ironicamente, encontro-me na mesma posição em que você estava quando nos conhecemos. Enquanto escrevo, luto com o fantasma de alguém que amei e perdi. Agora compreendo melhor as dificuldades por que você passou e percebo como deve ter sido doloroso retomar o curso de sua vida. Às vezes meu sofrimento é esmagador, e mesmo compreendendo que nunca mais vamos nos ver, parte de mim quer ficar presa a você para sempre. Para mim seria fácil fazer isso, porque o amor por outra pessoa poderia diminuir minhas lembranças de você. Porém, é este o paradoxo: mesmo sentindo minhas lembranças demais a sua falta, é por sua causa que não tenho medo do futuro. Por ter sido capaz de se apaixonar por mim, você me deu esperança, meu amor. Você me ensinou que é possível seguir em frente, por mais terrível que seja a dor. A seu modo, você me fez acreditar que o amor verdadeiro não pode ser negado.
No momento, acho que não estou pronta, mas esta é a minha escolha. Não se culpe. Graças a você, tenho esperança de que algum dia minha tristeza será substituída por alguma coisa bela. Graças a você, tenho forças para continuar.
Não sei se os mortos podem voltar a esta terra e moverem-se, invisíveis, entre aqueles que os amavam, mas se puderem, então sei que você estará comigo em todos os momentos.[...]"

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