quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Automation Fair® exibiu as últimas tecnologias e tendências em manufatura


Promovida pela Rockwell Automation, 21ª edição da feira demonstrou como tecnologias inovadoras de automação podem melhorar a rentabilidade e, ao mesmo tempo, otimizar equipamentos, linhas de produção, fábricas e empresas

 A 21ª edição da Automation Fair® - promovida pela Rockwell Automation no mês de novembro -, atraiu um sem-número de líderes industriais, analistas do setor e provedores de serviços e tecnologia de todo o mundo no Pennsylvania Convention Center, na Filadélfia.

Os visitantes tiveram acesso a eventos focados em segurança e processos, um fórum de mídia global, sessões de treinamento em tecnologia, seminários, fóruns focados por setores, demonstrações detalhadas e mais de 125 expositores, mostrando os últimos produtos e soluções Rockwell Automation e das empresas participantes da rede PartnerNetwork.
 
Todos puderam aproveitar esta oportunidade de aprendizado para saber mais sobre as últimas inovações, projetadas para ajudá-los a otimizar seus investimentos em automação e atingir as metas de suas empresas.
 
“Junto com nossos parceiros PartnerNetwork, trazemos aos clientes um ecossistema de experiências e conhecimentos especializados”, observa Keith Nosbusch, presidente e CEO da Rockwell Automation. “A Automation Fair® permite que os clientes vejam como tecnologias de automação inovadoras podem melhorar sua rentabilidade e, ao mesmo tempo, otimizar seus equipamentos, linhas de produção, fábricas e empresas”.
 
Clientes de indústrias de processo trocaram ideias no evento Process Solutions Users Group (PSUG). Mais de 600 profissionais de indústrias de processo foram até o Pennsylvania Convention Center para debater tendências e desafios que afetam suas indústrias, compartilhar melhores práticas e fornecer um feedback valioso para a Rockwell Automation sobre novas características, funções e ofertas do sistema de automação de processo PlantPAx.
 
Os participantes ouviram de Nancy Youn, diretora de Global Strategic Alliances, VMware, uma análise sobre o surgimento de tecnologias de virtualização emergentes em indústrias de processo. Além disso, 29 palestrantes de empresas clientes falaram sobre como superaram desafios de automação cotidianos usando o sistema PlantPAx.
 
Por sua vez, mais de 300 pessoas participaram do evento Safety Automation Forum. Voltado a usuários, teve a presença de palestrantes de empresas líderes de seus setores, como a Kimberly-Clark, a montadora de máquinas Automatic Handling International e a Grantek Systems Integration Inc., que compartilharam procedimentos que melhoraram a segurança, a produtividade e o desempenho da empresa. Na palestra principal, Calvin Beyer, gerente industrial da Zurich, explicou como os fabricantes podem melhorar a segurança dos trabalhadores e os lucros das empresas usando uma estratégia de gerenciamento de riscos baseada em indicadores importantes.
 
 Os participantes também ouviram sobre as mais recentes tecnologias, considerações legais e normas regulatórias para máquinas, processos e aplicações de segurança elétrica, de especialistas da American National Standards Institute (ANSI), IFA e de um dos maiores escritórios de advocacia do mundo, a Eversheds LLP.
http://www.radarindustrial.com.br/noticia/automation-fair-exibiu-as-ultimas-tecnologias-e-tendencias-em-manufatura.aspx
 

TrendWatching mostra principais movimentos que devem nortear o comportamento de compra dos consumidores do Brasil e do mundo nos próximos 12 meses

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 29/11/2012

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

trendwatching,tendências,consumo,comportamento do consumidorA TrendWatching apresentou ontem, dia 28, uma pesquisa 
apontando as 10 principais tendências de consumo para 2013. Com impacto direto da evolução tecnológica, os movimentos indicam para uma participação cada vez maior dos consumidores na construção das marcas. Entre os temas listados pela consultoria estão o crescimento expressivo nas políticas de crowdfunding, com os clientes dando suporte financeiro para novos produtos e serviços, a presença das plataformas mobile em todos os momentos do consumo, a maior pressão para que as organizações sejam socialmente responsáveis, além de um retorno à valorização de elementos e símbolos culturais locais, em resposta a políticas de Marketing globais.
Outro fator apontado como tendência é a cobrança por transparência das marcas. De acordo com a TrendWatching,  as empresas serão forçadas a mostrar que não têm nada a esconder. Mas elas também cobrarão uma postura responsável por parte dos consumidores. “Espere observar uma mudança ousada na relação entre marcas responsáveis e ambiciosas e seus clientes em 2013. Marcas conectadas que já embarcaram na busca por um futuro mais sustentável e socialmente responsável irão exigir que seus consumidores também contribuam, ganhando assim o respeito até dos mais exigentes”, diz um dos trechos do relatório apresentado.

O estudo indica ainda que o consumidor terá capacidade para filtrar as informações que recebe pelos canais digitais. Os compradores esperam ter maior controle e fazer o melhor uso possível dos seus próprios dados, procurando marcas que utilizem esta informação proativamente. Conheça a seguir cada uma das tendências apontadas pela TrendWatching.

1 – Presumer e custowners
A primeira tendência da TrendWatching para 2013 está na participação cada vez mais expressiva das ações de crowdfunding. "Os consumidores vão abraçar ainda mais formas de participar do financiamento e (pré) lançamento de novos produtos e marcas", diz o relatório. Um exemplo é a ZaoZao, marca de Hong Kong voltada para amantes da moda. Ela pré-lança seus produtos, angariando fundos para iniciar a produção.

2 – Emerging
Com a força dos mercados emergentes e a situação delicada vivida pela economia européia, empresas de países como Brasil, China e Índia começarão a desenhar estratégias de Marketing com foco em outros mercados emergentes, como Turquia ou África do Sul. E o caminho inverso também é verdadeiro.  A brasileira Amazonas Sandals anunciou planos para abrir uma loja na China no início de 2013. A marca usa matéria-prima bruta de árvores seringueiras do Brasil e a borracha de suas sandálias são feitas com 80% de material reciclado.

3 – Mobile Moments
As pessoas passarão cada vez mais tempo conectadas via dispositivos mobile. De acordo com a TrendWatching, os consumidores usarão os seus smartphones e aparelhos celulares em todos os momentos. Para aproveitar esta tendência, as empresas devem apostar em produtos, serviços e experiências que permitam aos consumidores amantes da mobilidade a adotarem naturalmente um estilo de vida “multi-hiper-tasking”. Um exemplo é a Jana, plataforma que permite aos usuários de telefones celulares em países em desenvolvimento participarem de pesquisas de mercado por meio de SMS em troca de prêmios, como minutos para ligação. Como resultado de sua parceria com operadoras de telefonia celular, o serviço atende quase 3,5 bilhões de pessoas em mais de 100 países.

trendwatching,tendências,consumo,comportamento do  consumidor4 – New Life Inside
O consumidor será cada vez mais exigente em relação a produtos e serviços sustentáveis, indo além do conceito de reciclagem. A ideia é que as empresas criem itens que possam ser adaptados e reutilizados em outros momentos e com novas funções.  Por isso o nome New Life Inside, pois os produtos, além de sua função principal, ganharão uma nova “vida” com outra função, evitando o descarte.  Um exemplo de produto encaixado nesta tendência é o Sprout, lápis que depois de utilizado pode ser “plantado” no jardim. Ele vem com uma cápsula de semente no seu interior, dissolvida quando em contato com a água.

5 – Appscriptions
O exercício da medicina estará cada vez mais ligado às tecnologias digitais. Aplicativos para smartphones e tablets substituirão exames, avaliarão as condições do paciente e serão capazes de monitorá-los a distância. Segundo a TrendWatching, os aplicativos médicos serão parte do receiturário do profissional de saúde, assim como os remédios. Em junho de 2012, o fundo do governo australiano “National Prescribing Service” lançou o Antibiotics Reminder. O aplicativo gratuito permite que pacientes criem alertas para lembrá-los de tomar a sua medicação, rastrear quando foi tomada e manter um diário de monitoramento.

6 – Celebration Nation
Os produtos e serviços globais dividirão espaço para marcas que tragam no seu DNA elementos com simbolos e culturas regionais. O relatório de tendências aponta que os mercados emergentes exportarão mais produtos que representam seus valores históricos e culturais. Um exemplo é a NE-TIGER, considerada primeira grife de luxo chinesa, que é conhecida pelos seus designs étnicos inspirados em uma mistura Oriente/Ocidente.

7 – Data Myning
Os dados disponibilizados na web não serão estratégicos apenas para as marcas. Os consumidores também farão o caminho inverso, obtendo maior controle e fazendo melhor uso dos seus próprios dados. Este indivíduo dará preferência por marcas que usem esta informação proativamente para oferecer benefícios reais para o seu estilo de vida ou economia de dinheiro. Um exemplo é o Movenbank, plataforma criada em outubro deste ano com o objetivo de oferecer serviços financeiros que ajudem seus usuários a melhorar a sua relação com suas economias e os recompense sempre que for o caso. O serviço é baseado em um sistema de pontuação.

8 – Again Made Here
Em 2013 haverá um ressurgimento da produção local em diversos países. No mês de outubro, a plataforma líder de impressoras 3D Shapeways abriu a sua primeira Fábrica do Futuro na cidade de Long Island, em Nova York. A fábrica terá capacidade para produzir de três a cinco milhões de objetos anualmente.

9 – Full Frontal
As marcas não podem ter nada a esconder. Segundo a TrendWatching, empresas de todos os setores serão cada vez mais pressionadas a mostrar de forma proativa que estão dentro das normas legais e éticas. Um dos casos mais emblemáticos para ilustrar esta tendência é que o McDonald’s começou a divulgar informações calóricas de seus lanches nos menus dos seus restaurantes e nas janelas dos drive-thru no Brasil e nos EUA . Ao mesmo tempo, a marca deu início à campanha “Favoritos abaixo de 400 calorias” para promover lanches leves como o sanduíche McFish e o EggMcMuffin.

10 – Demanding Brands
A última das 10 tendências elencadas pela consultoria pode ser considerada como uma evolução do conceito de servile brands (marcas servis). O relatório da TrendWatching afirma que as companhias adotarão também um caminho inverso, exigindo que os seus consumidores contribuam com projetos e ações ligadas à sustentabilidade. O Vitória Futebol Clube usou deste recurso para promover a sua campanha de doação de sangue. Em julho deste ano, quando apresentou os novos uniformes dos jogadores, o clube surpreendeu a mídia: apesar de suas cores serem preto e vermelho, as camisas estavam com listras pretas e brancas. Fãs de todo o país foram encorajados a doar sangue para que a cor vermelha voltasse aos uniformes, o que aconteceu progressivamente durante o campeonato.
http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/comportamento-do-consumidor/26086/10-tendencias-de-consumo-para-2013.html

Chamávamos o processo de construção de uma nação. Mas há uma citação de Garibaldi que exemplifica isso de modo mais eloquente", disse Haysom, referindo-se a Giuseppe Garibaldi, o soldado patriota que unificou a Itália em meados do século XIX. "Quando terminou sua missão militar, Garibaldi disse: 'Criamos a Itália, agora precisamos criar os italianos."
Não falem para as mentes deles. Falem para os seus corações.
Sua arma secreta era que pressupunha não só que iria gostar das pessoas que encontrasse, mas também que elas gostariam dele. Essa sua confiança em si mesmo e nos outros era uma combinação irresistível e capaz de desarmar qualquer um".
          In: Conquistando o inimigo, de John Carlin

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Petrobras faz parceria com Senai para desenvolver tecnologia inédita de soldagem.




A Petrobras assinou nesta terça-feira, dia 27, termo de cooperação com o Senai, no valor de R$ 11,5 milhões, para implantação do Laboratório Brasileiro de Excelência em Tecnologia de Soldagem, no Rio de Janeiro (RJ). A estrutura atenderá às necessidades de pesquisa, desenvolvimento e qualificação de processos da área e será o primeiro laboratório deste tipo na América Latina.

[Petrobras assina termo de cooperação para desenvolvimento de tecnologia inédita de soldagem | Agência Petrobras.]
O investimento em processos de soldagem caracteriza um grande avanço para a implantação de projetos do segmento de petróleo, já que a atividade é considerada essencial em diversas obras em construção no Brasil. As tecnologias desenvolvidas no laboratório contribuirão para o aumento da produtividade, impactando positivamente os custos e a entrada em operação de empreendimentos. 

A infraestrutura inclui processos robotizados e tecnologia a laser de última geração que permitem desenvolver conhecimentos e técnicas inéditas de soldagem e montagem para dutos, equipamentos e chapas. Tais recursos possibilitarão ao Senai se posicionar  entre os mais conceituados laboratórios de soldagem do mundo e dar suporte às demandas do mercado de óleo e gás com soluções antes desenvolvidas fora do país. Além disso, será possível multiplicar os conhecimentos acumulados com a formação de mão de obra especializada, cada vez mais demandada pelo mercado nacional. 

Integrante do Programa Tecnológico de Transporte (Protran), da Petrobras, o laboratório será instalado no Centro de Tecnologia Senai Solda, no Maracanã.   O início das atividades está previsto para o primeiro semestre de 2013.

O termo de cooperação, com duração de 36 meses, demonstra o esforço da Petrobras em promover o desenvolvimento tecnológico da indústria e o mercado de trabalho brasileiros, fortalecendo toda a cadeia produtiva de fornecedores da Companhia.
http://www.momentoverdadeiro.com/2012/11/petrobras-faz-parceria-com-senai-para.html

Novo livro de Stephen King prende leitor a cada página

Junte uma cidade pequena nos Estados Unidos, um pouco de terror, um pouco de ficção e muita pressão psicológica.
É disso que é feito o livro Sob a Redoma, do mestre do terror Stephen King,lançado recentemente pela editora Suma de Letras no Brasil.
Com pouco mais de 900 páginas, o livro conta a história dos habitantes da pequena cidade de Chester’s Mill, no Maine. O livro segue o esquema de boa parte dos contos de Stephen King: todo mundo está vivendo sua vidinha pacata, quando inexplicavelmente alguma coisa acontece para mudar a rotina de todas as pessoas. Nesse caso, uma espécie de campo de força surge em volta da cidade, isolando a população do resto do mundo.
Para quem não está acostumado com as histórias de King, como em O Nevoeiro ou a maioria dos contos do livro Sombras da Noite, é bom não esperar que motivo de um campo de força,ou redoma, ter aparecido do nada em volta da cidade seja explicado rapidamente.
De qualquer forma, não é nisso que o livro está centrado, mas sim em como as pessoas “presas” na cidade vão lidar com o estranho fenômeno.
E Stephen King faz isso deforma fenomenal, preferindo trabalhar profundamente no psicológico das personagens,como Dale Barbara, chapeiro do bar/restaurante da cidade e veterano de guerra, que é reintegrado ao serviço militar como coronel para controlar a cidade no momento de crise, e seu antagonista Big Jim Rennie, uma caricatura perfeita do vereador ganancioso e fanático religioso de cidade pequena que quer tomar conta de tudo a qualquer preço.
À parte a história em si, Stephen King soube como prender o leitor em cada página. Ao contrário de muitos livros com capítulos longos, Sob a Redoma tem capítulos com descrições bem detalhadas mas ao mesmo tempo curtos, não obrigando ninguém a ler 35 páginas para acabar o capítulo para poder e ir dormir sem perder o fio da meada. Quando a história começa a ficar desinteressante, surge alguma coisa para levantar o ânimo do leitor novamente.
Provavelmente, o que mais vai incomodar os futuros leitores é o preço salgado da obra, de quase R$ 80, além do peso do calhamaço.
Apesar da encadernação de qualidade e quase impecável revisão ortográfica, há livros (vide A Tormenta das Espadas) com o número de páginas aproximado ao de Sob a Redoma com um preço mais razoável. Quem estiver disposto a pagar o preço exigido, no entanto, pode ficar seguro de que não vai se arrepender.
(Indicado por Rodson Baldan, redator do R7)
http://entretenimento.r7.com/blogs/r7-cultura/2012/11/27/sob-a-redoma-stephen-king-literatura-r7/

Lya Luft lança o livro O trigre na sombra em Belo Horizonte

Lançamento será dentro da programação do projeto Sempre um papo

Gracie Santos - EM Cultura
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Adriana Franciosi/Divulgação
Sou uma pessoa discreta, pouco festiva, preciso ficar quieta, pensando, meditando para escrever. Meu narciso é pra dentro - Lya Luft, escritora

Dôda (Dolores) tem uma perna mais curta que a outra. E a rejeição começa logo dentro de casa. A mãe  despreza a filha que “anda tortinha,” prefere a mais velha, Dália (até o nome é mais bonito). Aposta que esta, sim, terá futuro. Mas Dôda não está totalmente abandonada; o pai tenta suprir a falta de afeto da mãe. E tem ainda Vovinha, sempre presente. Só que a trama leva a assinatura de Lya Luft, então, nada será simples assim. A vida não vai ser um mar de rosas para ninguém nessa história. Com Lya, os personagens são sofridos, os dramas intensos e tensos. Nem ela mesma sabe bem o por que disso. Não importa. O bom é que nos livros dela o leitor caminha (sem fôlego) em direção às profundezas da alma humana e, de tabela, para dentro de si mesmo.

Em O tigre na sombra, seu novo romance, a escritora preserva o que há de melhor em sua literatura: é poética na prosa e constrói frases curtas e profundas, o que permite que ela vá direto ao ponto. Dizer muito em tempo breve, com graça e sem afetação. São apenas 128 páginas para serem lidas de uma sentada, mas que ficarão reverberando muito tempo depois, já que os personagens provocam inevitáveis identificações. O livro será lançado hoje, às 19h30, no auditório da Cemig, com a presença de Lya Luft, convidada do projeto Sempre um papo.

“Sempre fui barroca para falar e lacônica para escrever. Um professor de mestrado disse que sou gentil com o leitor porque escrevo livros pequenos. Procuro ser simples, mas faço uma síntese sofisticada. Gosto de palavras, da linguagem, fico feliz quando estou escrevendo”, confessa Lya. Para a autora, cada palavra tem seu peso, mas nada é muito intencional, “tudo flui naturalmente.” Ela diz que na verdade, da mesma maneira que Dôda (e todo mundo), sente-se pelo menos duas. “Tenho um olho triste para escrever, outro alegre, que vive. Na minha vida pessoal, sou muito divertida. Mas também sou uma pessoa discreta, pouco festiva, preciso ficar quieta, pensando, meditando para escrever. Meu narciso é pra dentro”, afirma.
Adriana Franciosi/Divulgação
Sou uma pessoa discreta, pouco festiva, preciso ficar quieta, pensando, meditando para escrever. Meu narciso é pra dentro - Lya Luft, escritora

Os personagens de Lya não nascem prontos, vão se estruturando enquanto ganham vida. “Claro que mando no livro, posso criar o que quiser, matar... Mas há um momento em que tenho que escutar algo que vem do meu interior...” Se Dôda é diferente por ter uma perna mais curta, Lya Luft sabe bem o que é isso. “Tive um problema no quadril, que antes não me incomodava, agora incomoda. Sei como é chato ter uma coisa que limita você. Quando era menina, não brincava de boneca; quando adolescente, gostava de ler os clássicos gregos, alemães, nem o namoradinho sabia disso. Todos temos nossas diferenças”, analisa.

CONTOS DE FADA
E, afinal, todos temos um tigre na sombra, na nossa cola? “Claro, todos temos um inimigo à espreita, podem ser também a morte, os problemas, as dificuldades, o preconceito. Minha literatura sempre teve muita influência dos contos de fada. Tem o belo do sinistro”, revela a escritora, que, há muitos anos, sempre começa cada livro, mesmo que não seja ficção, com um poema. “Pra mim, a linha divisória entre poesia e prosa é muito tênue, sou bastante poética, uso muitas metáforas”, diz. E por que tantos personagens sofridos? “Não sei, minha vida nunca foi terrível. Tive uma infância feliz, com meus pais, uma casa alegre. Fiquei viúva muito cedo, tive casamentos com caras superlegais, filhos ótimos. Mas sempre fui fascinada pelo lado obscuro da vida”, confessa.

Lya Luft tem consciência de que Dôda acabou sendo personagem em defesa do diferente, contra preconceitos, mesmo que não tenha pretendido isso. “No fundo, somos todos iguais, temos nossa perna mais curta. E se formos conhecer histórias reais vamos ver casos até piores do que as ficções”, afirma. A volta ao romance (a ficção mais recente foram os contos de O silêncio dos amantes, de 2008, que ganhou montagem de sucesso no teatro), ela conta, não foi planejada. “Não sei, parece que o vento sopra quando quer. Nunca forço, não faço qualquer pressão. Tem que ter um pouco de fantasia, quero que a história me fascine por alguma razão qualquer”. Não por acaso, O tigre na sombra é um romance ao mesmo tempo impactante e fascinante.

COM TODAS AS LETRAS

Lya Luft começou sua carreira literária em 1980, aos 41 anos, com a publicação do romance As parceiras. Entre os destaques de sua obra, A asa esquerda do anjo (1981); O quarto fechado (1984); Exílio (1987); A sentinela (1994); O rio do meio (1996, Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes); O ponto cego (1999); Histórias do tempo (2000); Mar de dentro (2002); Perdas & ganhos (2003); Pensar é transgredir (2004); o volume de poesias Para não dizer adeus (2005) e O silêncio dos amantes (2008).Já verteu para o português obras de autores consagrados como Virginia Woolf, Günter Grass, Thomas Mann e Doris Lessing.

O tigre na sombra
Lançamento do livro de Lya Luft. HNesta terça-feira, às 19h30, com bate-papo com a autora, no projeto Sempre um Papo.
Auditório da Cemig, Av. Barbacena, 1.200, Santo Agostinho. Informações: (31) 3261-1501 e sempreumpapo.com.br 
http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_7/2012/11/27/ficha_agitos/id_sessao=7&id_noticia=60798/ficha_agitos.shtml

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Udesc e Celesc realizam projeto em parceria para minimizar danos à rede elétrica



Convênio proporcionará a construção de um equipamento para melhorar a qualidade da tensão em redes aéreas de distribuição de energia elétrica
Lâmpadas piscando, equipamentos elétricos com variações no funcionamento e até queima de eletroeletrônicos. Estes fatores normalmente são ocasionados pela oscilação de energia elétrica e podem gerar transtornos tanto para os consumidores quando para a companhia de energia elétrica que, nos casos mais críticos, tem o prazo de até 15 dias para solucionar o problema.
Um convênio firmado entre a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Celesc proporcionará a construção de um equipamento para minimizar danos ao sistema.
Marcello Mezaroba, professor de Engenharia Elétrica da Udesc Joinville e coordenador do projeto, explicou que, quando o problema na rede é diagnosticado pela concessionária, a solução só é encontrada mediante análise precisa do local e, em alguns casos, a troca de transformadores e cabos de alimentação.
"Muitas vezes este processo demanda mais do que o prazo estipulado pela legislação, gerando necessidade de ressarcimento aos consumidores. Nosso equipamento consiste em uma solução temporária, estabilizando a rede até que toda a infraestrutura seja melhorada e os distúrbios minimizados."
Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), todas as concessionárias de energia devem investir anualmente em projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Neste sentido, a Celesc lançou um edital em 2011, processo no qual foi inscrito o projeto proposto pelo Núcleo de Processamento de Energia Elétrica (NPEE), em parceira com o Laboratório de Planejamento Energético (Laper), ambos da Udesc Joinville.
O projeto de pesquisa, intitulado "Desenvolvimento de um dispositivo móvel autônomo para regulação e melhoria da qualidade da tensão em redes aéreas de distribuição de energia elétrica", receberá verba de aproximadamente R$ 1 milhão e deverá ser finalizado até o final de 2014. Atualmente o projeto está em fase inicial de desenvolvimento da pesquisa.
Dentre as destinações da verba, estão à compra de equipamentos, materiais de consumo e bolsas de mestrado e pesquisa. "Abrimos processo para seleção de três bolsistas de mestrado que nos ajudarão no desenvolvimento do projeto", destacou Mezaroba.
Esses três alunos farão parte da equipe de dez integrantes da Udesc. Além do professor Mezaroba, também fazem parte do grupo os professores Yales Rômulo de Novaes, Fabiano Ferreira Andrade, Fernando Buzzulini Prioste, Alessandro Luiz Batschauer, Joselito Anastácio Heerdt e Sérgio Vidal Garcia Oliveira.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=industria&id=12578

Começa a operar no Ceará sistema para produção de biopeixe

 
A Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), em Fortaleza, inicia o Projeto Máquina de Biopeixe, que visa dar um destino ambientalmente adequado aos resíduos da atividade da pesca e incrementar a renda de produtores de tilápia de açudes do Estado, com a venda de óleo de peixe (biopeixe), extraído dos resíduos, para a produção de biodiesel.

De acordo com o gerente de Suprimento Agrícola da Usina da Petrobras Biocombustível de Biodiesel em Quixadá, Silvano Cavancante, "trata-se de matéria-prima com potencial para produção de biodiesel com ganhos ambientais, além de promover inclusão social".

Segundo o coordenador do projeto pelo Nutec, Tarcísio Costa Filho, a máquina está em processo de transferência de tecnologia para uma futura produção em escala comercial. A concretização dessa etapa será iniciada ainda este mês no Laboratório de Pesquisa do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), em Pentecoste, Ceará. O equipamento foi desenvolvido pelo Nutec com apoio do Banco do Nordeste do Brasil.

A Petrobras Biocombustível e o Ministério da Pesca e Aquicultura acabam de assinar memorando de entendimentos para ampliar programas cooperativos com foco na pesquisa e produção de biodiesel a partir de matéria-prima residual do pescado.

O acordo tem como principais objetivos aumentar o aproveitamento e a produtividade dos recursos naturais, pesqueiros e aquícolas, incrementar a renda dos pescadores e agregar valor à sua produção, além de promover o desenvolvimento técnico, científico e de inovações tecnológicas para a atividade.

http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/noticias/0,,OI6331614-EI10411,00-Comeca+a+operar+no+Ceara+sistema+para+producao+de+biopeixe.html

Instituto testa produção de iogurtes de café e de abacaxi com hortelã


A produção é feita na agroindústria implantada dentro do campus Colorado.
Bebidas lácteas e sorvetes também são testados para comercialização.

Flávio Godoi Do G1 RO

Produtos são feitos e testados para o comércio (Foto: Nélio  Ferreira/Divulgação)Produtos são feitos e testados para o comércio (Foto: Nélio Ferreira/Divulgação)
Há cerca de um ano, o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) em Colorado do Oeste, a 700 quilômetros de Porto Velho, iniciou uma pesquisa na área de laticínios voltada para a elaboração de novos sabores de iogurtes, bebidas lácteas e sorvetes.
Os testes feitos na agroindústria montada no campus da instituição buscam valorizar as essências de frutas e grãos cultivadas em Rondônia. De acordo com o engenheiro agrônomo e coordenador do curso de ciência e tecnologia em laticínios, Nélio Ferreira, os resultados mais satisfatórios e inovadores foram obtidos nos testes com iogurte de café e abacaxi com hortelã.
A produção, ainda em pequena escala dos iogurtes exóticos, acompanha também o desenvolvimento das bebidas lácteas e sorvetes. Estas, segundo Nélio, tiveram mais aceitação nos sabores convencionais de morango e chocolate.
“Toda a bebida láctea vendida no estado vem de outras regiões do país. Nossos testes não são apenas para ficar dentro do instituto, mas a pretensão é apresentar a laticínios e empresas ligadas aos derivados de leite para a comercialização em massa, já que nosso município é a maior bacia leiteira do Sul do estado”, ressaltou o coordenador.
Além da demonstração com a comunidade de Colorado do Oeste, os produtos lácteos começaram neste ano a serem expostos em feiras agropecuárias.
Com 19 anos de existência o campus de Colorado do Oeste é o mais antigo de Rondônia e, de acordo com o coordenador geral de pesquisas do instituto, Ricardo Teixeira Andrade, mais de 80 alunos e 20 professores trabalham em pesquisas agrárias na instituição.
http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2012/11/instituto-testa-producao-de-iogurtes-de-cafe-e-de-abacaxi-com-hortela.html

Virada Cultural: 50 crianças passaram “Uma Noite na Biblioteca”

Pelo terceiro ano consecutivo, a Biblioteca Pública do Paraná possibilitou que cinquenta crianças, com idades entre 7 e 13 anos, passassem “Uma Noite na Biblioteca”. Com uma programação intensa, o projeto ocorreu durante a Virada Cultural, entre os dias 10 e 11 de novembro. As crianças chegaram à BPP às 17h do sábado, e enfrentaram uma maratona de atividades, indo dormir já perto da manhã do dia 11. Ao longo da noite, em cada seção da Biblioteca, uma atividade diferente foi realizada.

Logo na chegada, as crianças foram recebidas por um palhaço, que comandou diversas brincadeiras na Seção Infantil. Logo em seguida, o grupo Pré & Cia de Danças do Clube Curitibano apresentou o musical A noiva cadáver, uma adaptação do filme do cineasta inglês Tim Burton. A apresentação começou no Hall Térreo da Biblioteca e foi encenada em outros três ambientes do segundo andar do prédio. Quarenta crianças, mais os atores Dulce Furtado, Matheus Dal Togo, Vitório Scacinci e Heloísa Scacici participaram da apresentação. “Se apresentar em uma biblioteca como esta foi uma experiência fantástica para quem está acostumado com o palco. Acho que conseguimos fazer um espetáculo bastante interativo”, diz a diretora do grupo, Marlene Rodak.

Foto: Eve Saad.
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Crianças foram recebidas com diversas brincadeiras.

Encerrada a apresentação de A noiva cadáver, as crianças foram levadas ao auditório Paul Garfunkel, onde o músico e compositor carioca Paulo Bi mostrou o repertório de seu mais recente CD, Cantando histórias. Intercalando canções e textos literários, Bi apostou na interação com a plateia. Circulou pelo auditório, conversou com os pequenos e os deixou brincar com os bonecos e adereços cênicos do show. “Sempre tive vontade de participar de uma Virada Cultural, e agora tive essa oportunidade. Um evento como esse, totalmente lúdico, vai ficar marcado para sempre na memória das crianças”, afirmou.

Foto: Eve Saad.
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Grupo Pré & Cia de Dança apresentou o musical A noiva cadáver.

Da dramaturgia à capoeira

Em seguida, um grupo de estagiários da própria BPP encenou o esquete teatral 19 de dezembro. Concebido por Canisio Morch, chefe de pesquisa da Divisão de Documentação Paranaense, o texto conta um pouco da história do Paraná a partir do resgate do primeiro jornal publicado no Estado. “Acho que conseguimos levar um pouco mais de conhecimento para as crianças. A iniciativa do acantonamento é sensacional”, diz Morch.

Foto: Eve Saad.
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Esquete teatral contou a trajetória do primeiro jornal paranaense, o Dezenove de Dezembro


Às 22h20, foi apresentada a esquete teatral O geógrafo e o pequeno Príncipe — concebida a partir de um fragmento do livro O pequeno príncipe, de Antoine Saint-Exupéry. Nesta proposta, o pequeno príncipe — interpretado por Ricardo da Rocha Leal Filho, de 14 anos — visita o planeta da geografia e se encontra com o geógrafo — representado por Rafael Wolff Lima, 20 anos. “Foi muito apropriado encenar esse esquete dentro da Biblioteca Pública do Paraná, até porque utilizamos mapas e atlas dentro da Seção de Geografia. O público conseguiu entender melhor o que os atores estavam dizendo, inclusive visualizando mapas. Isso amplia o repertório e os horizontes da plateia”, afirmou Amanda Leal, atriz e produtora.

Catorze integrantes da Associação de Capoeira Angola Dobrada (ACAD) entraram no hall térreo da BPP às 22h45 e permaneceram no espaço até às 23h30. Os cinquenta participantes do projeto “Uma Noite na Biblioteca” tiveram a oportunidade de conhecer essa expressão cultural e artística, e interagiram na roda de capoeira. “O público se interessou, demonstrando empatia. Para nós, participar da Virada e estar na Biblioteca Pública é uma honra”, disse Welington Marcio, contramestre da ACAD.

Foto: Eve Saad.
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Apresentação de capoeira durante o projeto "Uma noite na Biblioteca".

O desjejum e o futuro

Gincanas, exposições, contação de histórias e outras atividades foram realizadas nesta terceira edição do projeto. A assessora técnica da direção da BPP, Vilma Gural Nascimento, avalia que a proposta foi bem-sucedida. “As crianças que participam do projeto passam a ver a Biblioteca Pública não apenas como um local onde se empresta livro, mas como um centro cultural. E, realmente, a BPP se consolida como um espaço fomentador de várias manifestações, da dramaturgia à música”, comentou Vilma, acrescentando que, como a Virada expandiu para todo o Estado, a ideia é que no próximo ano o projeto “Uma noite na Biblioteca” seja realizado em diversas bibliotecas do Paraná.

Depois das atividades, as 50 crianças dormiram nas salas da Biblioteca e, às 8 horas do dia 11, a BPP ofereceu café da manhã, inclusive para os pais das crianças e para os funcionários que trabalharam no evento. Os participantes receberam um kit, com livros infantojuvenis e edições do jornal Cândido.
 
http://www.bpp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=185

Empresa fatura com produção de alimento típico da Indonésia

Aposta no mercado de produtos naturais fez lucros crescerem.
Empresária de Brasília investiu R$ 120 mil e hoje fatura R$ 8 mil por mês.

Uma pequena empresa de Brasília está faturando alto com a produção do tempeh, um alimento à base de soja. A comida é típica da Indonésia e muito apreciada pelos vegetarianos, por causa do alto valor nutritivo.
A empresa desenvolveu um ingrediente especial para o tempeh, com apoio de um programa de inovação, e os lucros dobraram.
O tempeh é um alimento feito com grãos de soja cozidos e fermentados pela ação de um fungo, chamado Rizopus. O tempeh é rico em proteína, tem textura firme e sabor de cogumelo e nozes.
A empresária Ana Cristina Neves enxergou no alimento que faz bem à saúde uma excelente oportunidade no mercado de produtos naturais.
“Eu fiz 5 quilos, 10 quilos, depois 50 quilos. Também tive que ir redimensionando maquinário, espaço, o meu conhecimento”, conta.
Para inovar, a empresária de Brasília procurou a ajuda do Sebrae. Ela participou do Sebraetec, um programa que facilita o acesso dos empreendimentos às novas tecnologias. Isso é feito através de linhas de crédito especiais e subsídios que podem chegar a 80% do valor dos projetos.
“A gente percebeu que ela precisava de um planejamento estratégico para posicionar a empresa dela num cenário de três anos, que foi o que a gente propôs. Inicialmente, ela não tinha uma noção de qual seria o público-alvo dela, então a gente fez uma definição de público trabalhando mercados A e B”, explica Flávia Firme, do Sebrae de Brasília.
Após a capacitação, Ana Cristina teve uma ideia que impulsionou o negócio. No início a empresária importava o fungo para o tempeh da Indonésia, da Bélgica, dos Estados Unidos. Ela pagava mais de € 20 por apenas 15 gramas do produto.
Como o custo ficou alto, ela decidiu pesquisar sobre o processo de reprodução desse fungo e fazer tudo aqui no Brasil. Ana Cristina construiu um laboratório e até contratou uma especialista em micologia
“Eu fiz um curso de formação de preço no Sebrae e constatei que precisava conhecer a reprodução do fungo para abaixar esse custo e aí sim investir numa empresa de tempeh, né?”, relata a empresária.
A empresária investiu R$ 120 mil na construção do laboratório e aquisição de equipamentos. O fungo que serve como fermento biológico é colocado numa incubadora por sete dias para reprodução. Depois, ele é transformado em pó.
Em outro local da fábrica, a soja pré-cozida e em grãos é lavada, centrifugada e misturada ao fermento em pó. O produto é colocado em embalagens apropriadas e vai para a estufa por 24 horas. Depois, o tempeh é congelado e já pode ser vendido.
O quilo do tempeh sai da fábrica por R$ 35. São feitos 30 quilos por dia. Mas o objetivo é atingir em 2013 uma produção mensal de uma tonelada e meia. O faturamento atual é de R$ 8 mil por mês.
“É um produto extremamente inovador e dentro dessa consultoria de planejamento estratégico já foram definidos novos produtos que ela pode comercializar”, diz Flávia, do Sebrae.
O tempeh é vendido principalmente para restaurantes especializados em produtos naturais. Um estabelecimento de Brasília consome 10 quilos do produto por semana. O chefe de cozinha André Dias prepara pratos vegetarianos com o alimento.
O produto é considerado um antibiótico natural e uma fonte de nutrientes única para os vegetarianos.
“O vegetariano não come a carne vermelha e a vitamina B-12 a gente encontra na carne vermelha. Então, ele acaba que fica com a necessidade de suprir essa quantidade. E com o tempeh ele consegue, porque na fermentação da soja ela produz a vitamina B-12. Então, é muito importante para o vegetariano o tempeh”, diz a nutricionista Renata Manganelli.
O restaurante de Brasília trabalha com o tempeh há um ano. A procura triplicou neste período. A fermentação da soja com o fungo especial deixa o alimento repleto de minerais e vitaminas que fazem bem à saúde. O apelo dos produtos naturais torna o
tempeh lucrativo.
“Acima de tudo é um alimento saudável. Acho que é a palavra do milênio. A gente tem de pensar em saúde. Sabor e saúde”, diz a cliente Zen Yamatucan.

http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/11/empresa-fatura-com-producao-de-alimento-tipico-da-indonesia.html

Veja 10 tendências inovadoras que devem moldar o futuro

  1. De smartphones e tablets a aplicativos e tecnologia na nuvem, há uma infinidade de avanços que vão definir o futuro próximo. O Huffington Post selecionou algumas das tendências que devem definir o mundo nos próximos cinco anos. Entre elas está o chamado Big Data, que já armazena e analisa grandes quantidades de informação. Onde compramos, o que compramos, onde estamos no momento são dados observados pelo Big Data, que cresce rapidamente e será cada vez mais exigido

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  2. A computação em nuvem (cloud computing) será cada vez mais adotada  por empresas de todos os tamanhos, o que representa uma grande mudança  na forma como as organizações a obtêm e mantêm software, hardware e  produtos de informática em geral  Foto: Getty Images A computação em nuvem (cloud computing) será cada vez mais adotada por empresas de todos os tamanhos, o que representa uma grande mudança na forma como as organizações a obtêm e mantêm software, hardware e produtos de informática em geral

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  3. O armazenamento virtual vai cada vez mais permitir que  dispositivos móveis desenvolvam recursos de supercomputadores e os  apliquem a processos como compras e logística, para citar alguns  exemplos  Foto: Getty Images O armazenamento virtual vai cada vez mais permitir que dispositivos móveis desenvolvam recursos de supercomputadores e os apliquem a processos como compras e logística, para citar alguns exemplos

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  4. Jogos eletrônicos servirão para auxiliar em treinamentos militares  e terão ainda mais aplicação na saúde e na educação. A tendência é que  simulações ganhem em profundida, permitindo experiências interativas em  interfaces realistas  Foto: Getty Images Jogos eletrônicos servirão para auxiliar em treinamentos militares e terão ainda mais aplicação na saúde e na educação. A tendência é que simulações ganhem em profundida, permitindo experiências interativas em interfaces realistas

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  5. Smartphones e tablets se tornarão os principais meios de acesso à  internet, substituindo os computadores pessoais - já em decadência. Será  uma mudança profunda no mercado da informática, que definirá a  transição dos desktops para o mercado móvel: uma transformação  atualmente em curso  Foto: Getty Images Smartphones e tablets se tornarão os principais meios de acesso à internet, substituindo os computadores pessoais - já em decadência. Será uma mudança profunda no mercado da informática, que definirá a transição dos desktops para o mercado móvel: uma transformação atualmente em curso

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  6. A <a href=  http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI6203051-EI12882,00.html  class=textolinkbold target=_blank>impressão 3D</a> representa  um tipo revolucionário de manufatura aditiva, que permite a construção  de objetos camada a camada, sem desperdício. Utilizada inicialmente para  a fabricação de protótipos, essa tecnologia está se expandindo para  permitir também a criação de joias, sapatos, peças de automóveis,  próteses... praticamente tudo   Foto: Reuters A impressão 3D representa um tipo revolucionário de manufatura aditiva, que permite a construção de objetos camada a camada, sem desperdício. Utilizada inicialmente para a fabricação de protótipos, essa tecnologia está se expandindo para permitir também a criação de joias, sapatos, peças de automóveis, próteses... praticamente tudo

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  7. Agentes eletrônicos inteligentes foram popularizados com o  lançamento do Siri, o assistente de voz da Apple. Na sequência, Android,  Microsoft e outros passaram a oferecer o que há de se tornar um serviço  móvel presente em todos os dispositivos, incluindo telefone, tablet,  televisor  Foto: Getty Images Agentes eletrônicos inteligentes foram popularizados com o lançamento do Siri, o assistente de voz da Apple. Na sequência, Android, Microsoft e outros passaram a oferecer o que há de se tornar um serviço móvel presente em todos os dispositivos, incluindo telefone, tablet, televisor

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  8. Programas como Skype e FaceTime levam a comunicação a um novo  patamar, e a tendência é que a comunicação virtual se torne cada vez  mais pessoal. Ferramentas de contato tornarão as relações cada vez mais  próximas, mesmo à distância  Foto: Getty Images Programas como Skype e FaceTime levam a comunicação a um novo patamar, e a tendência é que a comunicação virtual se torne cada vez mais "pessoal". Ferramentas de contato tornarão as relações cada vez mais próximas, mesmo à distância

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  9. Lojas de aplicativos múltiplas devem pipocar em todos os  dispositivos móveis nos próximos anos, crescendo rapidamente em qualquer  plataforma compatível e criando um rico ecossistema global de  distribuição e venda de software  Foto: Getty Images Lojas de aplicativos múltiplas devem pipocar em todos os dispositivos móveis nos próximos anos, crescendo rapidamente em qualquer plataforma compatível e criando um rico ecossistema global de distribuição e venda de software

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  10. A robótica deve dar um grande salto à frente depois de décadas de  promessas e crescimento lento - graças aos avanços exponenciais em poder  de processamento, armazenamento e largura de banda. Os robôs  trabalharão com humanos em novas e mais produtivas maneiras  Foto: Getty  Images A robótica deve dar um grande salto à frente depois de décadas de promessas e crescimento lento - graças aos avanços exponenciais em poder de processamento, armazenamento e largura de banda. Os robôs trabalharão com humanos em novas e mais produtivas maneiras

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http://tecnologia.terra.com.br/fotos/0,,OI230176-EI12879,00-Veja+tendencias+inovadoras+que+devem+moldar+o+futuro.html

Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/11/2012
Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo
O músculo artificial de nanotubos de carbono levanta 100.000 vezes o seu próprio peso e gera 85 vezes mais energia mecânica do que um músculo humano.[Imagem: Science/AAAS]
Músculo de nanotubos de carbono
Pesquisadores brasileiros ajudaram a criar os músculos artificiais mais fortes e mais rápidos já produzidos até hoje.
Músculos artificiais são o tipo de atuador - um gerador de movimento - mais promissor para a robótica.
Contudo, eles nunca cumpriram todo o seu potencial porque sempre foram muito lentos ou fracos demais.
Márcio Lima e seus colegas superaram largamente essas dificuldades.
Eles fabricaram um novo tipo de músculo artificial usando fibras tecidas com nanotubos de carbono e depois embebidas em uma espécie de cera.
O trabalho, realizado na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, é um melhoramento do primeiro músculo artificial de nanotubos de carbono, apresentado há cerca de um ano pela equipe do Dr. Ray Baughman.
Funcionamento dos músculos artificiais
A maioria dos materiais usados na construção de músculos artificiais tem um sério inconveniente: ou eles têm uma grande força em um movimento muito pequeno, ou movem-se bastante mas com pequena força.
Além disso, eles costumam mover-se muito lentamente para serem práticos, e têm uma vida útil muito curta.
Márcio Lima acredita ter solucionado a maioria desses inconvenientes torcendo as fibras de nanotubos de carbono e depois mergulhando-as em parafina.
Quando o material é aquecido, a parafina amolece, deixando a fibra livre para girar, expandindo-se. Basta retirar o calor para que o movimento se reverta.
Controlando-se o calor - que pode ser fornecido como calor mesmo ou por eletricidade, luz ou por meios químicos - a fibra pode ser usada para içar ou abaixar um objeto, ou para fazê-lo girar.
Os nanotubos de carbono são torcidos ao extremo, formando uma espécie de mola que é mantida no lugar pela cera.
Quando é aquecido, o músculo artificial libera essa força começando a girar. A rotação é revertida quando o aquecimento é desligado e a fibra começa a esfriar.
Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo
As aplicações do super-músculo artificial incluem de robôs e tecidos inteligentes, até cateteres para cirurgias minimamente invasivas e brinquedos. [Imagem: Science/AAAS]
Músculo sarado
A capacidade do novo músculo artificial é surpreendente.
Ele pode levantar até 100.000 vezes o seu próprio peso e gerar 85 vezes mais energia mecânica durante sua contração do que um músculo humano.
Ele pode girar a até 11.500 rpm, e fez isto por mais de 2 milhões de ciclos de "enrola/desenrola" durante os experimentos.
"Os músculos artificiais que desenvolvemos podem fornecer contrações longas e ultrarápidas para levantar pesos 200 vezes mais pesados do que os que podem ser levantados por um músculo natural do mesmo tamanho," disse o Dr. Ray Baughman.
No experimento, os pesquisadores demonstraram uma densidade de potência de 4,2 kW/kg, o que é quatro vezes mais do que a relação peso-potência dos motores a combustão que equipam os automóveis.
Os músculos artificiais também são muito rápidos, com uma contração - ou um giro completo - ocorrendo em 25 milésimos de segundo.
Aplicações práticas
Como são essencialmente fibras, os novos músculos artificiais podem ser tecidos e costurados, o que abre a possibilidade de seu uso, por exemplo, em roupas inteligentes, cujas fibras se abram com o calor para aumentar o conforto térmico do usuário.
"Devido à sua simplicidade e alto desempenho, estas fibras musculares poderão ser usadas para diversas aplicações, como robôs, cateteres para cirurgias minimamente invasivas, micromotores, misturadores para circuitos microfluídicos, sistemas ópticos ajustáveis, microválvulas, posicionadores e até mesmo brinquedos," completou o Dr. Baughman.
Além de Márcio Lima, o trabalho contou com a participação de outros quatro brasileiros: Mônica Jung de Andrade, Douglas Galvão, Leonardo Machado e Alexandre Fonseca.
Bibliografia:

Electrically, Chemically, and Photonically Powered Torsional and Tensile Actuation of Hybrid Carbon Nanotube Yarn Muscles
Márcio D. Lima, Na Li, Mônica Jung de Andrade, Shaoli Fang, Jiyoung Oh, Geoffrey M. Spinks, Mikhail E. Kozlov, Carter S. Haines, Dongseok Suh, Javad Foroughi, Seon Jeong Kim, Yongsheng Chen, Taylor Ware, Min Kyoon Shin, Leonardo D. Machado, Alexandre F. Fonseca, John D. W. Madden, Walter E. Voit, Douglas S. Galvão, Ray H. Baughman
Science
Vol.: 338 - pp 928-932
DOI: 10.1126/science.1226762

Escola vivencia educação ao ar livre



Por Patrícia Gomes, do Porvir
Filial de tradicional escola dos EUA abre na Coreia, levando educação por projetos diversos.
Quando se fala em educação sul-coreana, talvez uma das primeiras imagens que venha à cabeça seja uma sala de aula com estudantes quietos, impecavelmente vestidos, compenetrados nos problemas de matemática de um espesso livro de exercícios. Mas na Chadwick International, filial de uma escola independente norte-americana fundada há 75 anos, não é bem assim. Funcionando há três anos em Yeonsu-gu, a 32 km da capital Seul, a escola aposta na educação ao ar livre para colocar os jovens em posição de sugerir, criar soluções para problemas, interagir, acertar e – por que não? – errar. A partir de uma fórmula que aposenta os livros didáticos e reforça a importância do aprendizado baseado em projetos, a escola pretende preparar melhor os alunos para a vida e, assim, se firmar como “um modelo para a revolução na educação sul coreana”.
“A Chadwick é uma escola muito especial porque ela foca não apenas na excelência acadêmica, mas nos próprios alunos, enfatizando o desenvolvimento da liderança e da autodescoberta a partir de um aprendizado experimental”, diz Unna Huh, diretora de assuntos internacionais da Chadwick International, que reforça o caráter competitivo da sociedade sul coreana e da pressão que os pais fazem nos filhos para conseguirem vagas nas melhores universidades. “Mas vivemos o tempo da mudança, na era da informação, da criatividade e da inovação e as pessoas estão começando a reconhecer isso”, afirma a educadora, que viu o interesse das famílias pela escola galopar. Desde que abriu, com apenas 230 alunos do 7o ano, passou para 530 no ano letivo seguinte e atualmente conta com 707 jovens de 7o, 8o e 9o anos. Para o próximo ano, já há famílias na lista de espera e a perspectiva é que o número de matriculados cresça ainda mais.
E essa mudança é traduzida na escola por uma lógica e uma série de atividades idealizadas pela Chadwick norte-americana – e  replicada na instituição de Yeonsu-gu – que subvertem o modelo a que a disciplina sul-coreana está acostumado. A primeira grande inovação é a ausência de livros didáticos. “O currículo evolui à medida que tópicos são discutidos, pesquisados, analisados e sintetizados em várias formas de projetos. O estudante assume a responsabilidade de explorar soluções e colaborar com os colegas. Eles usam os livros da biblioteca, internet e outras fontes para referência e pesquisa”, afirma Huh. As respostas para os problemas que os alunos têm de enfrentar podem ser expressos por meio de entrevistas, documentários em vídeos, performances em grupo e até em uma competição de barcos de papelão na piscina. “Estudantes experimentam desafios e sucessos. Essas experiências levam o aluno a ter autoconfiança, habilidade de resolver problemas com criatividade. A Chadwick está tentando oferecer aos alunos habilidades para toda a vida”, afirmou.
Muitas vezes, porém, a busca por soluções dentro da escola não é suficiente. É aí que entra a educação ao ar livre, recurso pedagógico que é levado tão a sério na instituição que até um diretor específico tem. “Os estudantes são muito ativos em vários serviços comunitários, como visitas aos campos de refugiados norte-coreanos para ensiná-los inglês. Também vão a campo limpar os resíduos deixados pelos pássaros migratórios”, diz a diretora.
Huh conta que os alunos do 8o ano passaram uma semana em um monte. Mas para esquematizar a ida desses jovens, a diretora estudou as montanhas dos arredores, consultou dez especialistas norte-americanos para conceber e executar as atividades, desde a parte logística – o grupo que prepara o café e o grupo que lava a louça – até a pedagógica. “Essa experiência foi, para muitos alunos, a primeira vez que estiveram longe de suas famílias por uma semana inteira. Muitos deles nunca nem sequer haviam feito o café da manhã ou lavado louça”, diz a sul coreana, que ressaltou também a oportunidade que esses jovens tiveram de interagir com a comunidade local, aprender com os colegas e enfrentar desafios de ordem, inclusive, física. “Talvez os alunos tenham entendido pela primeira vez palavras e expressões como paciência, desafios do mundo lá fora, aconchego do lar, conveniência das tecnologias modernas, cooperação deixa as coisas mais fáceis, empatia, faça sozinho, instinto de sobrevivência, estar sozinho, beleza da natureza, dialogar com os amigos etc.”
A participação dos professores também é fundamental, ressalta Huh. O corpo docente, que hoje conta com 100 profissionais, participa das atividades práticas do contraturno. O rol de opções é tão vasto quanto robótica, discussões sobre problemas do mundo e criação de galinhas. “Os professores participam constantemente de vários programas de desenvolvimento profissional, como treinamento em TI, em desenvolvimento de currículo e estratégias para usar o método Socrático de diálogo.”
A Coreia do Sul costuma estar entre os países mais bem colocados do mundo no Pisa, exame internacional realizado a cada três anos com alunos de 15 anos de todo o mundo. Apesar dos bons resultados nos exames, a fama dos alunos que a proficiência não é tão grande quando o assunto é criatividade, comunicação e improviso. “Governantes coreanos, educadores, pais entendem que nós precisamos de um tipo diferente de educação”, diz Huh, que completa, confiante: “É por isso que eu acho que estamos tentando uma abordagem que todas as escolas coreanos precisam ter. A Chadwick vai definir o modelo da reforma educacional coreana”.
Huh estará no Brasil em 29 de novembro durante o TEDx Unisinos, realizado em Porto Alegre.
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/11/14/escola-sul-coreana-vivencia-educacao-ao-ar-livre/

Capacidade de inovação impulsiona Olimpíada do Conhecimento


G1
O Pavilhão de Exposições do Anhembi reuniu, entre os dias 14 a 17 de novembro, 1.189 estudantes de várias partes do globo para competir em diferentes torneios. O espaço sediou a 7ª Olimpíada do Conhecimento, o 3° WorldSkills Americas, o 4º Torneio SESI-SP de Robótica e o Torneio Mundial de Jovens Confeiteiros.

Além do expressivo número de alunos, o evento contou com a colaboração de 1,2 mil profissionais, entre docentes, avaliadores, equipes de transporte, alimentação e comunicação.

Os números da Olimpíada representam, principalmente, o incentivo que esses estudantes recebem para investir em capacitação. Ao longo dos 70 anos de história do SENAI, foram cerca de 55 milhões de técnicos que circularam pelas unidades e levaram à indústria a qualidade da mão de obra.

Mas, muito além do expressivo contingente de profissionais capacitados, o SENAI acompanhou a transformação de economia fabril para economia do conhecimento. “A capacidade de transformar o conhecimento que está dentro da sala de aula em tecnologia, à medida que se torna viável no mercado de trabalho, é inovação”, opina Felipe Couto, coordenador do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação do SENAI.


saiba maisExcelência é a marca da 7ª Olimpíada do Conhecimento
Noite de festa para os premiados nas Olimpíadas do Conhecimento
Premiação da Olimpíada do Conhecimento começa com festa

Para Felipe, a Olimpíada do Conhecimento foi uma amostra de processos e serviços que os alunos estão oferecendo e, traduzido de forma prática, gerando inovação. Exemplificando este conceito, pode-se citar o INOVA SENAI, evento simultâneo à Olimpíada que agrupou 50 projetos com novas ideias e soluções para o mercado industrial, de alimentos e de construção civil.

Como parte da mostra, estudantes de estados brasileiros foram impulsionados a desenvolver produtos que pudessem ser viabilizados nas empresas parceiras do SENAI. O Desafio de Ideias é um concurso que busca incentivar estas iniciativas e, nesse último desafio, os estudantes tiveram que criar um protótipo para melhorar a eficiência de uma correia transportadora da mineração, a fim de consumir menos energia e manter a produtividade; ou desenvolver um produto para área de limpeza doméstica, que unisse as funções limpeza, lavagem e secagem de pisos cerâmicos.

O investimento nesse setor será, até 2014, em torno de R$ 1,5 bilhão e terá o objetivo de criar Institutos de Inovação, que gerem soluções novas ao mercado. “O investimento que tem sido feito é no intuito de aparelhar a estrutura do SENAI, a fim de que o conhecimento adquirido dentro da entidade se reverta em inovação para a escola e para as indústrias as quais atendemos”, conta Felipe.

Portanto, tanto para os estudantes quanto para os empresários, a Olimpíada do Conhecimento é uma oportunidade de intercâmbio entre as duas partes, em que um apresenta sua qualificação e, o outro, seu interesse em áreas específicas. Além dessa troca mútua, o torneio também proporcionou vivências com tecnologia a favor da educação e da conscientização sobre o meio ambiente, com o replantio de 8.400 mudas e a parceria com uma cooperativa paulistana para separar e reciclar o lixo gerado durante o evento.

O coordenador define que é a partir da educação que o processo de inovação acontece. “O fundamental é a educação. Porque, educando o jovem, você gera conhecimento, que estimula o avanço da tecnologia e, por fim, proporciona a inovação. É com os estudos que vamos para a frente”, finaliza Felipe Couto.
http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Capacidade_de_inovacao_impulsiona_Olimpiada_do_Conhecimento&edt=29&id=292595

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